16 de janeiro de 2011

"RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL NO ABORTO PROVOCADO"

Ricardo Di Bernardi
Ricardo Di Bernardi é médico homeopata geral e pediatra, Presidente da Assoc. Médico-Espírita de Santa Catarina. Articulista espírita, palestrante e autor de diversos livros.

Sob o título "Responsabilidade Profissional no Aborto Provocado" publicou recentemente este texto:

"A completa ignorância da lei da gravidade, e sua compreensão, não isenta aquele que arremessa um peso para o alto de receber o impacto do mesmo sobre a sua cabeça. De uma forma ou de outra, as consequências ocorrem pela razão simples da existência de leis naturais.
Sem dúvida, são inúmeros os factores atenuantes que reduzem a responsabilidade do profissional da área médica, praticante do aborto.
A intenção compassiva, de quem sentia uma situação de miserabilidade humana, onde a fome e outros factores sociais parecem sufocar aquela que se encontra gestando podem ter sido determinantes para uma tomada de posição, ainda que equivocada, relativa à intervenção médica pela curetagem uterina.
Para muitos profissionais, só existe a vida biológica. Sentimento e intelectualidade seriam meros atributos do metabolismo neuronal do cérebro. O desconhecimento da existência do espírito, sua sobrevivência, comunicabilidade e Reencarnação é ainda comum no meio médico. Por falta de informações, julgam ser a ciência do espírito, apenas mais uma religião dogmática cheia de mistérios e rituais.
Ao desconhecer as razões transcendentais que fazem alguém renascer neste ou naquele meio, nesta ou naquela condição orgânica, parece lógico evitar que um sofredor ou deficiente seja impedido de existir. É na realidade, uma visão parcial e distorcida dos fenómenos da vida. Sucede que o desconhecimento da ciência do espírito leva muitas vezes a uma percepção meramente organicista.
Mensurar o débito perante as leis naturais, de um profissional nas condições acima comentadas, fica extremamente difícil.
Todos nós, médicos, somos assistidos espiritualmente e intuídos constantemente no exercício profissional. Cabe a cada um, abrir ou fechar os canais anímicos para merecer receber os influxos energéticos salutares. Caso estejamos incorrendo em frequentes equívocos éticos, sem dúvida nosso padrão vibratório é que não está permitindo o acesso às orientações espirituais. Portanto assumimos cota de participação nos males produzidos.
O grande móvel da responsabilidade no entanto deve ser o factor intencionalidade.
Frequentemente também, são apenas factores de interesse material que levam os profissionais a tomar a decisão mais fácil e rápida, porém destrutiva: abortar. Neste caso a situação se agrava consideravelmente, do ponto de vista extra-físico.
Evidentemente, são completamente excluídos de responsabilidade aqueles que no cumprimento sagrado de seus labores hipocráticos, executam o aborto no intuito de preservar a vida da gestante. Nossa digressão filosófica se refere às situações não inseridas em indicações inevitáveis.
No tocante aos paramédicos não habilitados e até curiosas ou aborteiras profissionais clandestinas, o acompanhamento espiritual trevoso dos elementos citados, faz inveja às descrições dantescas do inferno.
O assessoramento espiritual de médicos e curiosas que se dedicam integralmente à prática do aborto clandestino é de infundir pavor à sensibilidade de pessoas comuns.
Formas ideoplásticas aracneiformes, estruturas energéticas viscosas e aderentes, elementos espirituais deformados e animalizados (licantropia e zoantropia) compõem o séquito horripilante que se fixa nestes ambientes. Não seremos minuciosos nos comentários poupando o leitor da fixação nos terríveis quadros da vampirização espiritual.
Mesmo nesta encarnação, costumam já ocorrer fenómenos de desagregação psíquica nos envolvidos em comerciar o aborto. Alguns são mergulhados na aura escura e perniciosa dos “abutres espirituais” e adoecem fisicamente de dolorosas enfermidades. Outros desestabilizam seu ambiente afectivo pela interferência de obsessores.
Nas encarnações seguintes, as consequências se farão tanto a nível do chacra coronário e genésico como também do esplénico e cardíaco.
Os sofrimentos que os aborteiros profissionais poderão atrair, ligados à futura paternidade e maternidade, poderão ocorrer em todos os níveis de situações, pela atracção e sintonia automática com as vítimas do passado.
Urge pois que semeemos o esclarecimento dado pela ciência do espírito visando a profilaxia do sofrimento de muitas criaturas, encarnadas e desencarnadas.
Sempre há tempo…
Dr. Ricardo Di Bernardi"

Blog de Espiritismo: http://blog-espiritismo.blogspot.com

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