2 de setembro de 2010

TRAIÇÃO!!!


MULHER DE CORAGEM tem muitos leitores masculino, já que os enfoques dos temas são para ELA e para ELE.

O que leva uma pessoa a trair? Quais os tipos de traição? Ela pode ser perdoada ou superada? 
Reserva, alfa dois, concubina, anexo, cacho, extra, filial, a outra, são exemplos de algumas gírias utilizadas hoje em dia para denominar a amante – pessoa essa não tão incomum na vida de vários casais. Driblar o parceiro oficial, é preciso ter nervos de aço e jogo de cintura. Uma mentirinha aqui, outra ali – a famosa pulada de cerca - (haja coração!) e o simples gostinho de fazer algo proibido, de encontrar as características desejadas que o parceiro não possui. São vários fatores que levam uma pessoa a ter um amante. A carência afetiva, o sexo rotineiro, a falta da atenção dispensada pelo parceiro, a falta de afinidade, o tesão que acaba, e porque não citar a falta da adrenalina– (qual é a sua?) Trair para alguns, funciona como teste para saber e provar para si mesmo se ainda estão agradando aos homens ou às mulheres, se são capazes de conquistar alguém.

E quem trai mais, o homem ou a mulher? A infidelidade era atribuída ao homem. Hoje em dia há homens e mulheres com características tão iguais que não dá para definir qual dos dois trai mais, ambos são capazes de terem uma vida extra conjugal..

Perdoar uma traição? Muitos são os pensamentos raivosos que ocorrem à pessoa traída (e não é pra menos), ela precisa pensar um pouco a respeito, e saber acabar com essa situação.
São incontáveis os fatores que vão desde como a traição foi revelada ou descoberta, conversas sobre os sentimentos envolvidos e o desejo de permanecer nesta relação.
Na relação feliz, com os alicerces no lugar, de repente, como por encanto, cai do céu (ou do inferno) alguém para roubar esse homem ou essa mulher e destruir a felicidade do casal.
Traição corriqueira: É aquela em que o envolvimento com outra pessoa acontece sem envolvimento afetivo. O exemplo típico, é o do homem que viaja a trabalho e, longe de casa, sai para uma "night" para preencher o tempo. Ele volta para casa apaixonado por sua mulher/namorada sem alterar em nada a relação.Esse tipo de traição, é sustentada na crença, de que homens são assim mesmo e que desde que respeitem suas famílias e não se apaixonem não há nenhum problema.

Traição corriqueira em série: É aquela traição que ocorre sem envolvimento emocional. É considerada por alguns como uma “farrinha”, a parceira demora a descobrir e, quando isso acontece, há brigas violentas, mas muita dificuldade em optar pela separação. Esse tipo de traição não significa que o casal esteja vivendo uma crise.

Traição com envolvimento emocional: Acontece quando a relação do casal está muito desgastada. A pessoa fica num dilema entre o amor que está vivendo agora e o casamento. Normalmente tentam conciliar as duas relações O casamento (já desgastado) nunca chega a ficar insuportável porque a pessoa apaixonada está feliz e, portanto, mais tolerante. Vive uma vida dupla, e, quando descoberto gera grande crise pessoal e familiar. Não posso deixar de mencionar que, muitas vezes, ao invés da vida dupla as pessoas conseguem ser sinceras e assumir de frente a situação.
Traição por baixa auto-estima: Típico de pessoas que precisam estar o tempo todo tendo a sensação de que são atraentes e que podem seduzir a qualquer momento. Essas pessoas pouco pensam no outro. Elas têm um medo horrendo de perderem e de serem traídos.

Traição por necessidade do novo: Essas pessoas estão sempre em busca de situações novas passando de uma relação para outra. São condenados a uma busca incessante e frustrada. Elas acabam ficando sozinhas e deprimidas. E “o santinho do pau oco”? São pessoas que ninguém desconfia que possam ter uma vida dupla. Essas pessoas têm o “extra” mas, não terminam a relação oficial justamente para preversar seus valores conservadores.

Eu pergunto! A traição tem que ser punida com o fim da relação? Será mesmo? Não importa se o amor ainda existe, se a relação é rica e sincera? Parece haver uma máxima de que quem ama não trai. Muitas vezes, na longa estrada amorosa há momentos onde crises acontecem e muitas podem ser superadas, trazendo até, em alguns casos, uma reformulação nas bases do casamento, avaliando a qualidade de vida a dois e no sentimento de felicidade.
Antes de tomar qualquer decisão, se estiver vivendo essa tão sofrida situação, pense e tente superar. Avalie bem e com calma, tenha coragem e discernimento para decidir o que fazer. Em alguns casos, ponderar e superar. Em outros, ter a coragem de abandonar aquilo que traz sempre dor, mesmo que implique em sofrimento e enfrentamento de seu maior medo. Recomeçar todos nós podemos, afinal não estamos na vida a passeio – eu não estou – é você, está?
CUIDE BEM DE VOCE!!

Bjs doces. 
Virgínia Lupinni.

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